sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

E terminei o quinto filme do meu desafio. O filme foi Intolerância de 1916, dirigido (mais uma vez) por D.W.Griffith e estrelado praticamente pelo mesmo elenco de O Nascimento de Uma Nação que claro é tambem com a primeira atriz de muito sucesso pelo mundo - Lilian Gish.
Sinopse: O filme é dividido em 4 histórias paralelas e com épocas diferentes. Todas divididas por uma cena de uma mãe que balança um berço durante o filme todo.
A primeira história é  Jesus fazendo milagres e sendo crucificado.A segunda se passa na antiga Babilonia, precisamente em 539 antes de cristo, em uma Guerra entre o Principe Belshazzar e  Cyrus, o Grande. A Terceira se passa em 1572, na França, onde aconteceu o Massacre de St. Bartholomew e a quarta é contemporânea (1916) onde uma mulher passa por vários problemas para salvar seu marido e seu filho.
Meus comentários - Todas as histórias mostram a intolerância no mundo e como ela é passada de pais para filhos e que em todas as geração ela ocorreu e acarratou milhares de guerras e tragédias.
Esse filme é mais claro e direto ao ponto do que O Nacimento de Uma Nação, que apesar de ser um filme que gostei, é complexo e chega a ser até desconcertante em certos momentos. O interessante é que o director decidiu fazer esse filme por que recebeu um milhão de criticas por O Nascimento de Uma Nação, principalmente pelo preconceito que ele carrega, então, ele decidiu fazer um filme que mostra como isso vem por gerações, essa intolerância e hipocrisia.
Falando tecnicamente sobre esse filme é com certeza bem mais facil do que falar dos outros que já critique, esse filme já se parece com os filmes que estamos acostumados, é romantico, é gigante (construiram realmente uma Babilonia), é muito bem feito, tem cortes excelentes e uma fotografia de se fazer inveja. Mas o mais impressionante do filme foi que tem um beijo gay, isso mesmo, um beijo gay, em pleno 1916, sensacional. Tirando o fato de uma menina que não quer casar, só quer lutar em batalhas :)
Li o artigo do filme antes de assisti-lo e vi que Lilian Gish era o primeiro nome do elenco e até achei que estava vendo o filme errado quando reparei que já tinha assistido 1:30 de filme e Lilian Gish não tinha aparecido, foi depois que reparei que ela é a mãe que balança o berço, praticamente uma ponta.
Quem me chama sempre a atenção é Mae Marsh, que é a mãe e esposa que luta para provar que seu marido é inocente em um assassinato. Linda e carismatica, sempre acho que ela rouba a cena, tanto que essa historia foi disporado a minha favorita.
Até agora o que eu mais gostei - 5 films down, 996 to go.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

e FINALMENTE terminei o quarto filme do meu desafio de assistir 1001 filmes do livro 1001 filmes para assistir antes de morrer. E esse com toda a certeza do mundo foi o filme mais longo que já vi em toda a minha vida, afinal foram sete horas, isso mesmo, sete horas de filme. Posso dizer que fiquei meio louca com esse filme, pois parecia que nunca iria terminar, mas foi uma boa surpresa.
Bom, vamos começar com a sinopse.
O filme em questão é Os Vampiros de 1915/1916, feito na França e que foi considerado uma série, provavelmente uma das primeiras já realizadas e tem dez episodios que dão sequência para uma caçada por uma gangue que se chama ''Os Vampiros'' e que torna a vida de um jornalista que investiga o caso um inferno.
Meus comentarios: Bom, como já disse antes, esse filme tem sete horas e é praticamente uma série e eu até gosto do fato de ser inovador pelo fato de ser a primeira série e ainda sendo um bom suspense, mas não nego que fiquei entediada e em vários momentos eu me pegava não querendo assistir esse filme, mesmo sendo um filme em tom de sépia, o que achei bem interessante principalmente por eu nunca ter visto um filme nesse tom, pelo menos não inteiro, e sem falar que as cenas de close-up são otimas.
Mesmo a duração do filme incomodar, muito mais até do que você ver as pessoas sumindo no filme e você conseguir ver uma portinha abrindo e as pessoas saindo por lá, o filme é extremamete bem feito e dramatico, talvez a trilha sonora aterrorizante e a vampira líder ajudem muito, mas essas sete horas valem a pena para quem tem paciência.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

E acabei de assistir o número 3 da lista de 1001 filmes para ver antes de morrer e o filme foi The Birth Of a Nation (O Nascimento de Uma Nação) de 1915, dirigido por D. W. Griffith e estrelado pela primeira atriz ultra mega famosa pelo mundo, Lilian Gish que surprendentemente viveu até 1993 quando morreu com 99 anos.
O filme se passa em uma época da história que eu considero muito interessante, que é a Guerra civil Americana que tambem é representada no meu filme favorito (falaremos dele no futuro), então, eu tenho uma queda muito grande por esse periodo da historia, onde o sul e o norte dos Estados Unidos entraram em conflito, onde os escravos foram libertos e tambem quando Abraham Lincoln foi assassinado.
O filme conta a história de uma familia do sul tantando sobreviver a essa Guerra e até mesmo vendo alguns membros da mesma sendo mortos de formas violentas e tambem de um romance que acontece entre Lilian Gish e um dos filhos dessa familia que vai se enrolando entre a Guerra e tambem ápos dela quando os brancos e negros travam sua propria batalha.
Meus Comentários - se tenho algo para dizer desse filme é OHHH MY GOD, mas não de um jeito bom.
Primeiramente por que estava já feliz que o número um e o número dois da lista tinham menos de 15 minutos cada um de filme e me suprendi completamente quando vi que esse tinha 3 horas e 12 minutos, que tive que dividir em 3 dias.
Segundo que concordo plenamento que esse filme tem tecnicas cinematograficas fantasticas. Sem sombra de dúvida D. W. Griffith fez um trabalho excelente nas gravações, sendo esse um dos filmes mais simbolicos da história, por sua técnica e atuação. Realmente me prendeu, me deixou aprensiva e me deixou perplexa (motivos que vou falar no terceiro item).
Finalmente terceiro, oh my god de novo. Já vi muitos filmes preto e branco, mas posso dizer que nunca vi um tão branco e não falo da cor do filme, falo da história em sí. O filme levanta a bandeira branca de uma forma que nunca tinha visto até hoje. É claro, estou dando um desconto por ser um filme de 1915 e por ser Americano, mas o preconceito envolvido no filme é tão grande que cheguei a ficar incomodada, principalmente sabendo que aqueles negros eram atores brancos pintados de negros e MUITO mais ainda por a Ku Klux Klan ser vista como hérois que salvaram os probres brancos dos negros (que são representados como loucos, sujos e sem um pingo de sangue humano nas veias).
Tem uma cena onde uma menina branca e bem novinha, com seus 14 anos e uma pureza tão evidente que chega a ser demasiadamente exagerada, vai olhar os passarinhos e um negro que supostamente quer a estuprar chega perto dela e ela acaba se matando pulando de um penhasco. E esse negro depois é morto (pelos supostos hérios da Ku Klux Kan). Mostrou os negros como sendo extremamente violentos com as mulheres que são salvas por hérios levantando a bandeira branca. Tenebroso.
Os atores que me divertiram mais do que imaginava. Lilian Gish que era uma diva nos anos 10 e 20 realmente é alguem com quem qualquer mulher quer parecer, linda e sofisticada mas quem realmente eu gostei foi o ator que fez o Lincon, cenas que considerei como as melhores do filme, pricipalmente a do assassinato.
De todos os 3 filmes que assisti até agora, esse com certeza foi o que me marcou mesmo, terminei o filme com o queixo caído. 3 down, 998 to go.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

E continuando a minha peripecia de ver os 1001 filmes para se ver antes de morrer, chego aqui com o número dois, que se chama - O Grande Roubo do Trem, lançado em 1903 e dirigido por  Edwin S. Porter.
A sinopse hoje em dia é eu diria que está bem batida, mas em consideração em 1903, tudo era cem vezes mais reduzido, até mesmo o tempo dos filmes.
O que se passa no filme é um trem sendo roubado por um bando de ladrões que se segue já para a fuga desses ladrões.
Esse filme é muito lembrado pela cena em que um dos ladrões aparece olhando de frente para a camêra, em um dos close-ups mais antigos do mund, com uma arma na mão, atirando na platéia. Essa cena foi ultra famosa e constantemente é lembrada e citada em filmes até hoje.
Minha opinião - esse não é um dos meus filmes mudos favoritos, acho sinceramento ele mais parado do que muitos dos que eu já vi. Eu acredito que filmes mudos, por serem mudos e preto e branco devem sempre ser bem exagerados, neste filme eu já acho que isso não acontece, esse é o estilo de filme que você acaba pensando em outras coisas, perdendo mesmo o fio da historia.
Mas em geral é realmente um filme que merece estar nesta lista, pois como tem um close-up bem marcante, sendo até intimidador, este é um filme que merece ser visto e por que não, revisto, por que cada vez que você assiste de novo, mais coisas você irá reperar, como no boneco que aparece voando do trem em determinado momento.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

1001 filmes para ver antes de morrer

Hoje finalmente decidi seguir a lista do filme 1001 filmes para ver antes de morrer.
Eu como uma amante de filmes não podia ficar de for a dessa lista e até hoje não sei o por que de eu ter demorado tanto para começar logo essa lista.
Eu ganhei o livro no final de 2013 em um amigo secreto no meu antigo trabalho e simplesmente me apaixonei pela lista e prometi a mim mesma que um dia teria realmente assistido todos os filmes daquela lista e vou tentar o meu maximo para conseguir esse feito.

 
 
 
E o primeiro filme é Le Voyage Dans La Lune de 1902, feito na França e dirigido por Georges Méliès que tem como capa a famosa cena da lua chorando por que um foguete caiu em seu olho direito.
Esse filme foi um marco na historia do cinema, primeiramente pela qualidade das imagens feitas e mais ainda pelos efeitos especiais que foram criados pelo diretor e que até hoje são considerados inovadores e reproduzidos.
O filme tem em torno de 15 minutos, é mudo e preto e branco (claro). E como em qualquer filme mudo e preto e branco a ação é mais presente e chega a ser até mesmo exagerada, principalmente quando alguem esta nervosa ou dando risada.  É igualmente aquele estilo de filme que você mais imagina o que está acontecendo e o que eles estão falando, parte que normalmente eu tenho problemas,pois sempre imagino algo que não está no script.
A sinopse é que um grupo de pessoas (pessoas bem interessantes alias, adorei ver que em 1902 mulheres já estavam usando shorts, mas mesmo assim não deixa de ser surprendente) e todos eles estão em uma grande discussão e logo já aparece pessoas trabalhando em um foguete e pessoas entrando nesse foguete e indo para a lua. A lua não é nada com o que conhecemos hoje em dia, pelo contrario lá existe florestas e animais selvagens, tanto que eles são forçados a voltar para a terra.
O que achei - Tecnicamente, o filme é realmente interessante e impressionante, eu que adoro ver filmes bem antigos e imaginar que todas aquelas pessoas já não estão mais vivas, realmente me surprendi com o resultado.
E posso até realmente dizer que foi um dos melhores filmes mudos que já vi, pela ação e pela criatividade. Pessoalmente gostaria de saber como seria o cinema se a França fosse ainda a capital do cinema, pois depois da primeira Guerra tudo mudou, inclusive a capital do cinema que virou Hollywood.
Number one completed, 1000 to go.