A Fazenda da Comadre

   Continuando com posts sobre lugares que já fui. Hoje vou falar de um lugar incrível que tem no caminho do litoral norte de São Paulo (vulgo minha antiga casa). A Fazenda da Comadre.
   A Fazenda da Comadre fica no caminho de Caraguatatuba, Ubatuba, São Sebastião e o próprio e famoso Rio de Janeiro (já ouviram falar). Ela fica na Tamoios.
    O lugar que é simplesmente lindo e tem uma visão fantástica fica perto de montanhas, um lago e do lado da estrada. Nela comporta um restaurante, uma lanchonete, uma horta, uma mini fazenda, lojas, artesanato, bichos de todos os tipos andando pelo lugar, um playground (com até uma cama elástica que eu particularmente adoro), tirolesa, e caminho das arvores. Ufa.
    Ela foi construída quando eu morava em Caraguatatuba e ainda lembro que foi muito divulgada a abertura da famosa Fazenda da Comadre. Mas na verdade, eu só fui comer lá pela primeira vez quando estava mais ou menos com 20 anos e adorei desde o principio.
    E claro que ela virou um must de todos os anos. Já passei pelo menos 2 aniversários almoçando lá.
    A comida é maravilhosa, mas tem um fato que eu detesto e realmente me incomoda. Como mencionei antes, o lugar tem uma mini fazenda onde você brinca com porquinhos, bois, vacas, cavalos e coelhos. E quando você entra no restaurante sempre tem um porquinho morto e assado em uma assadeira, e esse porquinho morto é exatamente igual à aquele porquinho que você estava brincando lá fora. Terrível.
   Essa vez fui com a minha mãe (de novo) e apresentei a Fazenda para o meu namorado, que alias foi conhecer o lugar que cresci semana passada. Adoramos.
   Foi uma visita ótima. Com detalhe para a gatinha e a galinha que comeram na minha mão no restaurante e até brincavam juntas e clarooo, para a cama elástica, que é uma das coisas mais legais e divertidas que se pode encontrar. Ah, e claro, para a vista do lugar, que é lindaaa de morrer.    
   Recomendo. Só parem se colocar porquinhos mortos. Please.




                                  

Emporio Gourmet Serra Negra

Bom, vou mudar um pouco a direção do meu blog. Claro, cinema ainda irá sera uma parte bem importante no meu blog, mas acho que o tempo está meio complicado para assistir filmes. O filme que estou assistindo agora tem 3h30 e estou adorando, o problema é que no meu trabalho eu não tenho acesso ao youtube :( então está bem difícil para seguir a minha lista, masssss vamos tentando né.
   O caminho que estou tentando agora é comentar todos os lugares interessantes e legais que visito ou com a minha mãe ou com o meu namorado. Quem me conhece, sabe que eu adoro passear, viajar e conhecer lugares diferentes e interessantes, por isso vou tentar comentar todos esses lugares e também postar fotos deles.
   Então vamos lá.
   O primeiro lugar que resolvi comentar é um restaurante que fui com a minha mãe na cidade de Serra Negra, O Emporio Gourmet Serra Negra.
   O lugar é simplesmente lindo, muito bem feito e realizado e ainda conta com um atendimento simpático e bem atencioso.
   Fica localizado bem no centro de Serra Negra (que fica em torno de 1h30 de São Paulo), em uma galeria na avenida principal e claro que logo de cara eu me interessei pela harmonia europeia que o lugar tem, tanto que na hora eu pedi para a minha mãe para entrarmos.
   Fomos super bem recebidas e logo pedimos e especialidade da casa que é o refresco Califórnia (suco de laranja, com sorvete e chantilly, uma delicia) e também um bolo de chocolate.
   Recomendo para qualquer pessoa que gosta de massas (o lugar vende até massas internacionais) e também para quem gosta de um lugar mais sofisticado, com uma decoração incrível (gente, o banheiro é lindo) e claro, também recomendo para todos que vão para Serra Negra.
  

E se passou muito tempo...

Bom galera. Quem me conhece sabe que os últimos 3 meses foram muito loucos (crazy as hell) e estou sem dar um update no meu blog faz bastante tempo. Mas calma. Estou pronta para voltar, já estou assistindo o meu próximo filme e não pretendo desistir de assistir os 1001 filmes nem que a vaca tussa.

  E lá se vai outro filme da lista 1001 Filmes para Assistir Antes de Morrer. Dessa vez foi uma comédia (e das Boas) chamada Nossa Hospitalidade (Our Hospitality, 1922). Dirigido e estrelado pelo excelente Buster Keaton.
  Sinopse: Buster Keaton interpreta um jovem que herda uma casa de seu pai, o que cria grandes confuses, pois nao só o pai dele era jurado de morte, como ele mesmo é (sem saber é claro).
Nesse turbilhao, Buster acaba conhecendo a filha de seus ''inimigos mortais'' e acaba se apaixonando e sendo correspondido.
   Meus Comentarios: O filme é ótimo em vários aspectos. É uma comédia de bom gosto, criativa, bem executada e pasmem, engracada (chequei a rir alto em várias cenas).
   Buster Keaton está ótimo em papel. Ele era malabarista, duble e artista de vaudeville, o que já explica a coragem de certas cenas (como cair de costas, dar mortais e cair de uma cachoeira). Seu trabalho lembra muito o de Charles Chaplin e de comédias inocentes e fofas que infelizmente nao existem mais.
  A cena do trem é simplesmente incrivel. Dei risada e achei a cena mais criativa de todos os filmes que vi até agora. O final do filme também é sensacional.
  Falando técnicamente: O filme tem uma nitidez inpressionante  para a época (foi restaurado em 1995), porém ele tem uma qualidade tao impressionante que voce quase consegue ver a cor dos olhos dos atores (mesmo o filme sendo preto e branco).
  As cenas sao bem montadas e diferenciadas (um fato inédito para a época, que normalmente preserva um bom tempo em uma cena). Tirando que a trilha sonora é perfeita em todos os momentos do filme e sincronizada. Só elogios.
  Recomendo esse filme para pessoas que gostam de boas comédias (boas mesmo, nada de escatologia, bullying e coisas sem sentido). Também recomendo para quem gosta de Charles Chaplin, por todas as razoes possiveis.
Meu próximo filme tem apenas (APENASSSS) quarto horas (é, eu sei), mas vamos que vamos né.

 

 

  E terminei mais um filme da lista 1001 Filmes para Assistir Antes de Morrer. O filme da vez foi Esposas Ingenuas (Foolish Wives, 1922). Dirigido e estrelado por Erich von Stroheim.
  Sinopse: 3 trambiqueiros se mudam para a Riviera Francesa (ahhh eu quase conheci esse lugar, mas enfim) querendo pegar novas vitimas. Um desses trambiqueiros eh um conde charmoso que consegue fazer as mulheres comerem em suas maos, inclusive esposas (anos 20 ne gente, esposas nao podiam olhar para o lado). Uma dessas mulheres eh esposa de um homem rico e poderoso que comeca a cair direitinho na conversa do conde causando um final surprendente.
   Meus Comentarios: Tenho um milhao de coisas para falar desse filme, comecando com o fato de que eu ja conhecia o ator/director mas nao o reconheci. Ele participa do filme Crepusculo dos Deus como Max (falaremos desse filme no future, com toda a certeza). A parte engrecada eh que eu realmente nao o reconheci ate faltar dois minutos do minuto, quando me toquei que ja o conhecia.
    Outro fato que adorei nesse filme foi que eh o primeiro filme que tem aquele classico visual dos anos 20 (que eu particularmente, adoro) onde as mulheres usam o cabelo bem curtinho e amassadinho (nao consigo fazer aquilo de jeito nenhum), boquinha coracao e vestidos sem manga. Lindo.
    O filme trata de um assunto que nao imaginei que iria ver tao cedo. Estupro, sim, isso mesmo. Uma personagem (doente ainda) eh estuprada, pelo menos eh o que fica bem claro durante o filme. Anos 20 nos surprendente.
     Overall, o filme eh bem diferente do que imaginei. O filme tem locacoes lindas, um ar de culto (os personagens sao extremamente sofisticados) e eh extramente interessante ver a moda dessa epoca.
     Recomendo para pessoas que gostam de filmes romanticos com um toque de traicao e ate mesmo para pessoas que gostam de filmes contra o machismo, sim, apesar de se chamar Foolish Wives, o filme tem uma barreira contra o machismo e homens que se acham espertos demais (Oh yes, baby).
     Tecnicamente falando o filme eh escuro, porem com uma fotografia belissima, uma das melhores ate agora (com tomadas ate da praia).
     

   Depois de mais de um mes estou de volta com a minha lista de 1001 Filmes para Assistir Antes de Dormir. Ja que estava de ferias, resolvi tirar ferias de tudo mesmo, inclusive assistir filmes (sim, as vezes temos que nos dar ferias ate do que mais amamos ne). Minhas ferias nao foram exatamente do jeito que eu queria, mas enfim, eu consegui dormer bastante ( o que ja eh otimo).
   O filme da vez foi Haxam, de 1922 e dirigido por Benjamin Christensen.
Sinopse: O filme eh uma historia bem clara e direta sobre religao e sobre bruxaria em alguns periodos da historia (inclusive na atualidade de 1922).
Meus Comentarios: Bom, so tenho um comentario para esse filme que eh -- Sensacional.
   O filme que eh (ainda estou sem acento nesse computador ) em tom sepia e com muitas cenas de explicacao sobre a historia comeca apenas depois de uma meia hroa mais ou menos.
    O mais interessante do filme com certeza eh essa questao da religao. O filme faz analogias de como uma religao exagerada pode cometer erros e ate tragedias ( inclusive com varios close-ups em armas de tortura, ahhh). A inquisicao eh bem mostrada nessa parte.
    Outra parte interessante eh a forma como as pessoas imaginam que bruxas e diabos sao, simplesmente o filme brinca com isso de uma forma diferente e bem humorada. Com destaque para o director Benjamin Christensen vestido de diabo.
    Nao chequei ainda o meu proximo filme ( nao pense que estou desistindo, por que nao estou) mas espero que seja exatamente igual a esse, maravilhoso, diferente e surprendente.

 

    Terminei um dos filmes que eu estava mais ansiosa para assistir. Nosferatu de 1922. Sim, aquele filme daquele vampiro assustador.
    O filme foi dirigido por F. W. Murnau e estrelado por Max Schreck fazendo o papel de Conde Orlok.
    Sinopse: Um casal vive feliz e alegre ate o marido receber uma oferta que ele nao consegue recusar. Vender uma mansao para o tal Conde Orlok. Entao ele tem que ir ate a Transilvania para conhecer o conde e fehcar o contrato. Chegando la, ele conhece uma figura bizarra e para seu desespero o conde comeca assombra-lo durante a noite prinicpalmente depois que ele ve uma foto de sua noiva e decide ir atras dela, matando todo mundo que estava no navio de carga que o trazia.
     Agora, o vendedor de casas tem que salvar sua noiva das garras de Conde Orlok.
     Meu comentarios: Como eu disse no comeco, eu estava muito ansiosa para assistir esse filme, afinal e um classico. Ele e lembrado ate hoje, principalmente pela caracterizacao de Max como o Conde Orlok, que para a epoca devia ser aterrorizante.
     Em geral, e um filme legal, com paisagens surpreendentemente lindas da Alemanha (onde o filme foi gravado) e um elenco bem montado (gostei muito de Gustav von Wangenheim como o vendedor de casas). Porem (sempre tem o porem ne) nao e exatamente tao  interessante quanto eu pensava e muito menos e um filme que prende o espectador totalmente.
     O que na verdade eu gostei de verdade nesse filme foram realmente os maravilhosos lugares onde ele foi gravado e como foi gravado, as cenas sao bem detalhadas, feitas de varios angulos, uma coisa inedita ate o momento. Well done :). Mais uma coisa que eu achei incrivel foi a cena do navio onde o Conde Orlok levanta do caixao (como eles conseguiram fazer aquilo, quero saber).
     Recomendo para pessoas que nao tenham medo ( o filme e mais feliz do que assustador. Consigo contar nas maos as cenas que realmente voce sente um arrepio).
     Meu proximo filme sera Haxan. Um dos primeiros filmes que foram polemicos por ser sobre magia negra. Ui.

  

 

 

    E hoje eu consegui ser bem rapida. Terminei um filme em um dia apenas. O filme foi Nanook of the North, de 1922. Dirigido pelo genial Robert Flaherty e estrelado por Esquimos. E considerado o primeiro documentario lancado da historia.
    Sinopse: Um grupo de esquimos e gravado em seu habitat natural tentando sobreviver o lugar o lugar totalmente congelado que eles vivem.
    Mudancas de iglu, caca e brigas de animais sao mostradas no filme. Tudo pela sobrevivencia.
A maioria das filmagens acompanha o proprio Nanook, o chefe da tribo e sua familia.
    Meus Comentarios: Simplesmente adorei esse documentario. Principalmente depois do filme ultra mega chato que assisti ontem, o Dr Mabuse. Fiquei interessada nele desde que comecei a ler a lista, principalmente depois que li que a familia de esquimos foi porta por uma avalanche (fato que nao e verdade de nenhuma maneira, Nanook morreu de tuberculose e nao encontrei registro da familia dele).
    Cenas de morte dos animais de verdade me deixam meio chocada e triste, mas as desse filme nao me deixaram por ser pela sobrevivencia mesmo. Nada de exageros ou crueldade, tanto que eles tem pelos menos uns 6 cachorros/lobos a tira colo.
    Li depois nas minhas pesquisas pos filme que o director (Flaherty) encenou muitas das cenas e que Nanook na epoca nem cacava mais com flechas e lancas mas sim com armas de fogo. Porem Flaherty queria mostrar como os ancestrais dele sobreviviam.
    Muitas perguntas vieram a minha cabeca quando eu estava assistindo esse filme. Primeiramente como as filmagens foram feitas naquele tempo terrivel? Segundo, como queFlaherty conseguiu conhecer aquela familia e convence-los a graver algo que eles nunca tinham ouvido falar? Minha resposta para essas perguntas e que simplesmente ele foi corajoso e inovador, pois esse filme e incrivel, interessante e envolvente. Simplesmente foi um dos melhores que assisti desde que comecei a lista 1001 Filmes Para Assistir Antes de Morrer.
    Detalhe para a cena de como eles montam o iglu e ainda fazem uma janela nele. Incrivel como o ser humano consegue ser inteligente e criativo quando quer  (so quando quer ne).
    Ahhhhh, o proximo filme sera Nosferatu, filme que estou querendoooooo muito ver desde sempre.

 

 

 

  Meu Deus. Eu FINALMENTE terminei o Filme Dr Mabuse, de 1922. Foi dirigido por Fritz Lang e estrelado por Rudolf Klein-Rogge.
  Esse ja foi o meu  13 filme da lista 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer.
  Sinopse: Dr Mabuse e um jogador avido de poquer que trapaceia, joga sujo e ate hipnotiza seus concorrentes para ganhar uma partida.
  Ao mesmo tempo que ele extremamente odiado por pelo menos todas as pessoas que aparecem no filme, ele ainda tem pessoas que o ajudam em suas trapaceadas como o seu mordomo viciado em cocaina (isso mesmo, cocaina).
  Meus Comentarios: Com toda a certeza do mundo esse foi o filme que eu menos gostei de todos os outros. Cheguei a enrolar para terminar. Simplesmente ouvi tanto sobre Fritz Lang, que acabei ficando ansiosa para assistir o filme e para a minha surpresa o filme e chato, parado e com um protagonista pouco carismatico.
  O que posso falar de bom desse filme e que adorei as festas dos anos 20 que aparecem no filme. Eu adoro a decada de 20, acho que essa decada cheia de glamour e sensibilidade. Tirando que as roupas sao lindas e as musicas incriveis. A decada foi extremamente inovadora em questoes de moda ( mulheres finalmente conseguiram o aval para cortar o cabelo, gracas a Coco Chanel) e questoes feministas.
  Surprendentemente, uma mulher aparece nua nesse filme ( sim, em 1922) ela aparece usando uma mascara cobrindo completamente seu rosto enquanto elas esta nua no meio de uma festa (sim, eu tambem fiquei surpresa).
  Tirando o simples fato que adoro ver festas e roupas dos anos 20, nao tem nada nesse filme que gostei. Infelizmente.
  Estou ansiosa pelo menos para o meu proximo filme, pelo menos. Sera o primeiro documentario, mas trust me, e um interesante :)

 

 

    Acabei de terminar o filme A sorridente Madame Beudet (La Souriante Madame Beudet) de 1923, dirigido por Germaine Dulac e filmado e lancado na Franca.
   Sinopse: A senhora Beudet e uma senhora casada com um homem bem mais velho e extremamente infantil. Toda vez que ele quer manipular a esposa, ele pega uma arma sem balas e finge que ira se matar. Ela toda assustada acaba cedendo, mas cada vez acaba ficando mais triste e entediada.
   Um dia, ela decide colocar balas na arma, mesmo sentindo um remorse depois. Mas pela primeira vez, ele nao aponta a arma para a propria cabela, mas sim para a da esposa.
   Meus Comentarios: Esse foi o filme que eu mais demorei para entender. Primeiramente, as legendas estavam apenas em Frances, e apesar de eu estudar Frances, muitas coisas eu nao consegui entender. A minha sorte foi que o filme e bem claro por todas as imagens.
   Esse e o primeiro filme que paisagens sao filmadas, e alias sao lindas - Ahhh Paris :)
   Vou ser sincera, que apesar de o filme ser considerado o primeiro filme feminista a ser lancado e eu simplesmente adorer qualquer simbolo feminista possivel, achei o filme bem confuse e algumas vezes beirando ate mesmo a loucura com um milhao de close-ups dos mais variados objetos.
   Deu saudades dos filmes do Griffith.

   Acabei de terminar o meu decimo primeiro filme da lista 1001 filmes para ver antes de morrer. O filme foi  Órfãs da Tempestade (Orphans of the Storm) de 1921. Dirigido por ele, o homem. O mito. D.W. Griffith. E claro, estrelado por sua musa inspiradora, Lilian Gish (fiz uma biografia dela aqui ). Dessa vez, ela não esta sozinha, esta com a sua irma amis nova Dorothy Gish.
    Li que esse foi o ultimo filme famoso de Griffith e Lilian Gish :(
    Sinopse: O filme se passa na Revolução Francesa, onde duas orfas ( Dorothy e Lilian) vao a Paris para tentar achar a cura da cegueira de Louise (Dorothy). Porem, elas sao separadas em Paris e enquanto Louise cai nas garras de uma mendiga que a faz pedir dinheiro, Henriette e raptada e levada para uma festa muito da doida, onde ela conhece um aristocrata que se apaixona por ela.
    A revolução explode. Todos os aristocratas sao condenados a morte, inclusive o amor de Henriette, que além de ter que procurar sua irma perdida, ainda tem que proteger o seu amado e a si mesma por proteger ele.
   Meus Comentarios: Esse e o filme mais perfeito de Griffith em muitas formas. Ele usa muitos close-ups nos personagens e faz tomadas de vários ângulos (algumas deixando ate a cena com um corte interessante).
   As irmãs sao extremamente bonitas, claro que Lilian sendo mais e tendo muito mais presença que a irma. As duas sao exatamente do mesmo tamanho, usam vestidos iguais e cabelos igualmente caracolados. Algumas cenas eu cheguei a me confundir.
   Apesar de o filme se passar na Revolução Francesa, todas as outras mulheres que aparecem em cena usam cabelo e maquiagem dos anos 20 mesmo, com aquelas boquinhas de coração e tudo. Ahhh Griffith.
  Não posso deixar de comentar que apesar de serem irmãs na vida real e no filme não deixei de achar curioso o fato de elas sempre beijarem na boca em cena. Tanto que elas passam mais tempo se beijando do que beijando os amores delas. Achei interessante essa pureza que tem no filme. Não seria assim hoje em dia, com certeza.
  Griffith também não era alguém que deixava de fazer uma cena grandiosa por falta ser mao de vaca. Em cenas de batalhas, existem centenas de figurantes normalmente em um set mais grandioso ainda.
 Acredito que esse foi o meu ultimo filme de Griffith. Me bateu ate uma certa tristeza, pois os filmes dele realmente eram inovadores, principalmente para a época. Ele usava bons elementos de filmagem, uma trilha sonora muito bem trabalhada (chega a ser eletrizante em alguns momentos) e uma boa escolha de cast. Recomendo

 

 

Griffth

 

   Finally. Terminei o 847490...nao sei mais qual era o numero desse filme, mas consegui terminar o filme A Carruagem Fantasma (Körkarlen) de 1921 e filmado e lancado na Suecia. Foi dirigido e estrelado por Victor David Sjöström.
   Primeiramente eu gostaria de falar que estou com um teclado americano e que nao tem os acentos brasileiros no mesmo lugar :(
  Sinopse: 3 bebados estao comemorando o ano novo quando um deles comeca a contar a historia da tal carruagem fantasma. Segundo a historia, a carruagem sempre passa no ultimo minuto do ano, carregando a morte, e segundo o relato do bebado, a ultima pessoa que morre no ano vira a morte e ira passar todo colhetando as almas daqueles que morrerem.
    Enquanto isso, o bebado que esta contando a historia morre e a carruagem aparece para ele. Por sorte a morte era um conhecido dele que ira mostrar os erros que ele fez em vida para transforma-lo em uma pessoa melhor.
   Meus Comentarios: Esse eh o primeiro filme de suspense/terror que aparece na lista e nao vou negar que sou grande fa do genero e ja estava ansiosa querendo assistir um. A trilha sonora eh aterrorizante, daquelas que nao ouviria sozinha no escuro, porem, claro, nao eh um filme que voce tera sustos ou nada parecido.
   Um ponto forte do filme sao os efeitos especiais, muito bem realizados para um filme de 1921 (so perde para Viagem Para a Lua ). Os efeitos sao tao legais, que voce consegue ver a carruagem sumindo em tela e mesmo as pessoas verem elas mesmas mortas mesmo elas estando no mesmo quadro. Muito bem executado.
     O simples fato eu so nao entendi. Afinal, como uma menina nova e bonita e daquela que esta doente e quase morrendo gosta daquele cara?? Velho, bebado, grosso e nojento. So em filme eu acredito.
    Um outro ponto para ser comentado sobre esse filme eh a fotografia. Com certeza a melhor de todos os filmes ate agora. Esse foi o mais claro e nitido de todos, e nao por que foi restaurado, mas sim por que a fotografia do mesmo eh otima. Parabens para o diretor pois dirigiu e atuou em um otimo filme.
    Meu proximo filme sera do homem. O mito. D.W. Griffith, do qual eu ja vi several filmes como o polemico  O Nascimento de uma Nacao , o interessante Intolerancia , o romantico e fofo O Liria Quebrado e o meu favorito O Horizonte Perdido . Vamos ver o proximo :)

 

 

E mais do que finalmente eu terminei o filme (qual era o número mesmo??) da lista 1001 Filmes para Ver Antes de Morrer.
O filme em questão foi  Within Our Gates, que por incrivel que pareça, não tem uma traduçao para o portugês.
O filme foi lançado em 1920 e dirigido por Oscar Micheaux, que é considerado o primeiro diretor e cineasta Afro-Americano e um dos mais ispiradores de toda a história do cinema, principalmente por tratar de temas polêmicos, como por exemplo, racismo, igualdade e morte,
Sinopse: Uma jovem negra decide ir para o Norte do país e lutar um pouco por igualdade e
uma melhor educação para o seu povo. Passando por vários problemas e se descobrindo em um final surpreendente, a menina conhece um medico que a ajuda.
Meus Comentários: Com toda a certeza, esse foi o filme mais complicado para se entender e o que eu me via tendo que voltar algumas partes para entender completamente o sentido.
Apesar de eu achar que a história foi muito mais natural (e verdadeira. Muito mais do que Intolêrancia , que trata o preconceito como uma coisa normal e negros como pessoas más e inconsequentes) Within Our Gates, pelo menos mostra e principalmente mostra como todas as pessoas são iguais, principalmente em questões consideradas certas e erradas (como por exemplo matar alguem).
Não foi o meu favorito, mas não nego que adorei ter visto atores negros finalmente (todos os outros que vi em outros filmes eram atores brancos pintados).
Vou tentar ser mais rapida com o próximo - I promise!!

  E hoje, continuando meus textos sobre os 1001 filmes para ver antes de morrer, falarei sobre o filme Horizonte Perdido, (Way Down East) de 1920 ( ebaaa, cheguei aos anos 20), dirigido por ele, o homem o mito, D.W.Griffith e estrelado por Lilian Gish (já fiz uma biografia dela, se você quiser olhar, está aqui )
  Bom, para começar, eu tenho que pedir desculpas, pois nesse carnaval eu não assisti nenhum filme e nem tinha conseguido terminar esse antes de ir viajar. Com o fim do carnaval, finalmente consegui,
  Sinopse: O filme começa com uma mãe e uma filha percebendo que elas estão completamente sem dinheiro e que elas tem que pedir dinheiro emprestado para uma prima rica. Chegando na casa da prima, a menina se encanta pelo filho dessa prima, um homem do pior tipo possivel, que só pensa em seu próprio prazer. Quando os dois se conhecem, ele já olha para ela sabendo que ela será uma nova conquista para ele, tanto, que ele forja um casamento com ela.
    Para surpresa de todos, a menina engravida e claro que o homem a abandona quando descobre e revela a verdade do matrimonio. E para o desespero da menina, a criança more. Sozinha, sem dinheiro e triste, a menina parte para achar trabalho, quando uma familia da fazenda a acolhe. O filho dessa familia se encanta com a garota, enquanto ela, com o coração partido, só o repele.
    Enquanto isso, uma pessoa do passado irá voltar só para sempre lembra-la de seu passado.
 Meus Comentarios: Sem sombra de dúvida, esse é o melhor filme até agora. É a frente de seu tempo, é intrigante, tem uma fotografia linda, é quase feminista e alem de tudo, os atores melhoraram muito nesses cinco anos desdo primeiro filme que vi do D.W Griffith.
     Lendo a minha sinopse, não dá para perceber que o filme é a frente de seu tempo como eu disse, mas se você assistir até o filme, verá que é, e muito. Por ser nos anos 20 e por ser sobre um tema que era um tabu na época, uma mulher solteira e com um filho, o filme mostra muito bem a intolêrancia que isso acarretava e como normalmente a mulher não tinha culpa nenhuma e pior, como as pessoas julgavam essas pessoas, sem ao menos se importer.
    Não posso deixar de comentar de como o figurino e principalmente o figurino da festa são lindos, como esse é bem o começo dos anos 20, já dá para ver as Flappers (melindrosas), com boquinhas pintadas e cabelo bem curtinho. Coco Channel estava aparecendo na praça.
    O filme tem tambem um núcleo de comédia, que até tem um ator que parece o Popeye. Esse é o primeiro filme da lista que tem cenas de comédia, que considerando que era anos 20, eram bem sútis e infantis, quase como Chaves, fato que me agrada
    Recomendo este filme para muitassss pessoas, principalmente os brasileiros, que adoram julgar as mulheres. 
    Terminei o meu oitavo filme da lista, e por incrivel que pareça, estou começando a gostar realmente dos filmes mudos, que apesar de serem antigos, tem mais sentimentos do que muitos de hoje em dia.

E terminei outro filme. Dessa vez foi O Lirio Quebrado de 1919 e dirigido (de novo) por D.W. Griffith.
Sinopse: Um chinês vai para os Estados Unidos e conhece uma menina (Lilian Gish, de novo) que mora com o abusivo pai dela e simplesmente apanha um monte dele.
O chinês se apaixona pela menina, principalmente por sua pureza e solidão, tanto que acaba a levando para casa e cuidando dela. Para ira do pai dela, que descobre e que faz a historia se tornar tragica.
Meus Comentarios: O filme começa de um modo bem peculiar, com chineses de um lado para o outro e com o mocinho visivelmente caracterizado como chinês.
Fico sempre ansiosa para ver a Lilian Gish de novo, ela realmente era muito bonita para a época e fica claro que a moda da época era ela quem citava. Ela me chamou tanta atençao que vou fazer uma breve biografia dela depois de criticar o filme.
Esse com toda a certeza é o filme mais romantico que vi até agora, as cenas são fofas e apesar de não ter nenhum beijo ou ato de carinho, nos passa aquela sensação que você quer que tudo termine bem. E mesmo o filme ser de 1919, você ainda consegue se conectar com alguns valores e costumes que temos até hoje, como a diferença social, a diferença racial (que é bem presente ainda) e por que não, a violência (uma cena, mostra Lilian Gish apanhando de cinta e pior, na cara).
Eu que não sou uma pessoa romantica, acabei me derretendo pelo filme e ficando mais encantada pela Lilian. Posso dizer que é mais um masterpiece de D.W Griffith, que apesar de polêmico (nossa, e muito) o homem conseguia criar filmes que te prendem e que passam mais emoções do muitos que passam hoje em dia, claro, muitas coisas eram bem mais sutis por causa da época, mas as vezes, essa sutileza que nos agrada, por saber que pdoemos sonhar um pouco.
E adivinhe só, o meu próximo filme é de D. W. Griffith eeeee com Lilian Gish tambem. Já estou começando  a decorar o jeito que ele dirigia filmes (com muitas cenas grandes e quase sem nenhum close-up) e a forma dela de atuar (com muito charme, sorrisos leves e sem exagerar nas caretas clássicas dos filmes mudos).

 

 

 

E falando em Lilian Gish, decidi fazer uma curta biografia da maior estrela dos anos 10. Ela que foi chamada como a Primeira Dama do Cinema Americano.

Lilian Gish nasceu em uma familia de lituanios. Seu pai abandonou a familia antes mesmo de ela e sua irmã mais nova lembrarem dele. Sua mãe então, começou a atuar em teatros para pagar as contas e leva-la as meninas para venderem pipocas e doces na plateia.

Com o tempo, Lilian recebeu um telegram dizendo que seu pai estava doente e logo foi visita-lo, e lá, fez amizade com uma vizinha que atuava para ninguem mais, ninguem menos do que D.W Griffith, (essa vizinha, seria a igualmente famosa, Mary Pickford, quem diria).

E não querendo ir sozinha, ela levou a sua irmã junto para o cinema, onde ficaram mundialmente famosas como The Gish Sisters, mas Lilian roubou a cena.

Sempre ligada ao trabalho, ela acabou não casando e não tendo filhos, tanto que um dos unicos casos amorosos que as pessoas suspeitam foi justamente com Griffth (porem, nunca se teve a confirmação).

Depois de uma carreira de mais de 70 anos, Lilian participou de seu ultimo filme The Whales of August de 1987

 com Bette Davis. E em 1993, aos 99 anos, ela se despede do mundo do cinema e de seus fans de todo o globo.

E olha só, terminei o sexto filme da lista 1001 filmes para ver antes de morrer.
O filme em questão é O Gabinete do Dr Caligari, de 1920 e dirigido por Robert Wiene.
Sinopse: O filme começa em formato flashback, com o protagonista contando sua história para um amigo e como sua noiva ficou estranha e diferente.
A criativa (e louca) história começa em uma feira estilo circo dos horrores na Alemanha, onde esse Dr. Caligari apresenta a sua mercadoria: um homem que nunca acorda, isso mesmo, um homem que só dorme. Com os comandos do Dr. Caligari, o homem que vive dormindo acaba acordando e respondendo perguntas sobre o futuro, quando um homem da platéria pergunta quando ele morreria e ele responde que ele iria morrer ao amanhecer. E para surpresa de todos o cara realmente acorda morto e com essa morte, uma caçada para encontrar o assassino começa.
Meus comentarios: Simplesmente adorei o final desse filme. Pode-se dizer que foi o primeiro filme que tem um final surpreendente.
Agradeci muito por ver que esse filme só tinha 1h11 de duração (depois de uma bateria de filmes muito longos). E agradeci mais ainda mais por uma história bem desenvolvida, com textos claros e atuações assustadoras (destaque para Werner Krauss que faz o Dr. Caligari, que com uma boa caracterização ficou parecendo 40 anos mais velho).
O cenario do filme é visivelmente feito de papelão e pano, mas ao mesmo tempo dá um ar sombrio ao filme, quase gótico, que combina bem com o tema do filme.
Recomendo para quem gosta de filmes escuros, chegando quase a terror.

E terminei o quinto filme do meu desafio. O filme foi Intolerância de 1916, dirigido (mais uma vez) por D.W.Griffith e estrelado praticamente pelo mesmo elenco de O Nascimento de Uma Nação que claro é tambem com a primeira atriz de muito sucesso pelo mundo - Lilian Gish.
Sinopse: O filme é dividido em 4 histórias paralelas e com épocas diferentes. Todas divididas por uma cena de uma mãe que balança um berço durante o filme todo.
A primeira história é  Jesus fazendo milagres e sendo crucificado.A segunda se passa na antiga Babilonia, precisamente em 539 antes de cristo, em uma Guerra entre o Principe Belshazzar e  Cyrus, o Grande. A Terceira se passa em 1572, na França, onde aconteceu o Massacre de St. Bartholomew e a quarta é contemporânea (1916) onde uma mulher passa por vários problemas para salvar seu marido e seu filho.
Meus comentários - Todas as histórias mostram a intolerância no mundo e como ela é passada de pais para filhos e que em todas as geração ela ocorreu e acarratou milhares de guerras e tragédias.
Esse filme é mais claro e direto ao ponto do que O Nacimento de Uma Nação, que apesar de ser um filme que gostei, é complexo e chega a ser até desconcertante em certos momentos. O interessante é que o director decidiu fazer esse filme por que recebeu um milhão de criticas por O Nascimento de Uma Nação, principalmente pelo preconceito que ele carrega, então, ele decidiu fazer um filme que mostra como isso vem por gerações, essa intolerância e hipocrisia.
Falando tecnicamente sobre esse filme é com certeza bem mais facil do que falar dos outros que já critique, esse filme já se parece com os filmes que estamos acostumados, é romantico, é gigante (construiram realmente uma Babilonia), é muito bem feito, tem cortes excelentes e uma fotografia de se fazer inveja. Mas o mais impressionante do filme foi que tem um beijo gay, isso mesmo, um beijo gay, em pleno 1916, sensacional. Tirando o fato de uma menina que não quer casar, só quer lutar em batalhas :)
Li o artigo do filme antes de assisti-lo e vi que Lilian Gish era o primeiro nome do elenco e até achei que estava vendo o filme errado quando reparei que já tinha assistido 1:30 de filme e Lilian Gish não tinha aparecido, foi depois que reparei que ela é a mãe que balança o berço, praticamente uma ponta.
Quem me chama sempre a atenção é Mae Marsh, que é a mãe e esposa que luta para provar que seu marido é inocente em um assassinato. Linda e carismatica, sempre acho que ela rouba a cena, tanto que essa historia foi disporado a minha favorita.
Até agora o que eu mais gostei - 5 films down, 996 to go.

e FINALMENTE terminei o quarto filme do meu desafio de assistir 1001 filmes do livro 1001 filmes para assistir antes de morrer. E esse com toda a certeza do mundo foi o filme mais longo que já vi em toda a minha vida, afinal foram sete horas, isso mesmo, sete horas de filme. Posso dizer que fiquei meio louca com esse filme, pois parecia que nunca iria terminar, mas foi uma boa surpresa.
Bom, vamos começar com a sinopse.
O filme em questão é Os Vampiros de 1915/1916, feito na França e que foi considerado uma série, provavelmente uma das primeiras já realizadas e tem dez episodios que dão sequência para uma caçada por uma gangue que se chama ''Os Vampiros'' e que torna a vida de um jornalista que investiga o caso um inferno.
Meus comentarios: Bom, como já disse antes, esse filme tem sete horas e é praticamente uma série e eu até gosto do fato de ser inovador pelo fato de ser a primeira série e ainda sendo um bom suspense, mas não nego que fiquei entediada e em vários momentos eu me pegava não querendo assistir esse filme, mesmo sendo um filme em tom de sépia, o que achei bem interessante principalmente por eu nunca ter visto um filme nesse tom, pelo menos não inteiro, e sem falar que as cenas de close-up são otimas.
Mesmo a duração do filme incomodar, muito mais até do que você ver as pessoas sumindo no filme e você conseguir ver uma portinha abrindo e as pessoas saindo por lá, o filme é extremamete bem feito e dramatico, talvez a trilha sonora aterrorizante e a vampira líder ajudem muito, mas essas sete horas valem a pena para quem tem paciência.

E acabei de assistir o número 3 da lista de 1001 filmes para ver antes de morrer e o filme foi The Birth Of a Nation (O Nascimento de Uma Nação) de 1915, dirigido por D. W. Griffith e estrelado pela primeira atriz ultra mega famosa pelo mundo, Lilian Gish que surprendentemente viveu até 1993 quando morreu com 99 anos.
O filme se passa em uma época da história que eu considero muito interessante, que é a Guerra civil Americana que tambem é representada no meu filme favorito (falaremos dele no futuro), então, eu tenho uma queda muito grande por esse periodo da historia, onde o sul e o norte dos Estados Unidos entraram em conflito, onde os escravos foram libertos e tambem quando Abraham Lincoln foi assassinado.
O filme conta a história de uma familia do sul tantando sobreviver a essa Guerra e até mesmo vendo alguns membros da mesma sendo mortos de formas violentas e tambem de um romance que acontece entre Lilian Gish e um dos filhos dessa familia que vai se enrolando entre a Guerra e tambem ápos dela quando os brancos e negros travam sua propria batalha.
Meus Comentários - se tenho algo para dizer desse filme é OHHH MY GOD, mas não de um jeito bom.
Primeiramente por que estava já feliz que o número um e o número dois da lista tinham menos de 15 minutos cada um de filme e me suprendi completamente quando vi que esse tinha 3 horas e 12 minutos, que tive que dividir em 3 dias.
Segundo que concordo plenamento que esse filme tem tecnicas cinematograficas fantasticas. Sem sombra de dúvida D. W. Griffith fez um trabalho excelente nas gravações, sendo esse um dos filmes mais simbolicos da história, por sua técnica e atuação. Realmente me prendeu, me deixou aprensiva e me deixou perplexa (motivos que vou falar no terceiro item).
Finalmente terceiro, oh my god de novo. Já vi muitos filmes preto e branco, mas posso dizer que nunca vi um tão branco e não falo da cor do filme, falo da história em sí. O filme levanta a bandeira branca de uma forma que nunca tinha visto até hoje. É claro, estou dando um desconto por ser um filme de 1915 e por ser Americano, mas o preconceito envolvido no filme é tão grande que cheguei a ficar incomodada, principalmente sabendo que aqueles negros eram atores brancos pintados de negros e MUITO mais ainda por a Ku Klux Klan ser vista como hérois que salvaram os probres brancos dos negros (que são representados como loucos, sujos e sem um pingo de sangue humano nas veias).
Tem uma cena onde uma menina branca e bem novinha, com seus 14 anos e uma pureza tão evidente que chega a ser demasiadamente exagerada, vai olhar os passarinhos e um negro que supostamente quer a estuprar chega perto dela e ela acaba se matando pulando de um penhasco. E esse negro depois é morto (pelos supostos hérios da Ku Klux Kan). Mostrou os negros como sendo extremamente violentos com as mulheres que são salvas por hérios levantando a bandeira branca. Tenebroso.
Os atores que me divertiram mais do que imaginava. Lilian Gish que era uma diva nos anos 10 e 20 realmente é alguem com quem qualquer mulher quer parecer, linda e sofisticada mas quem realmente eu gostei foi o ator que fez o Lincon, cenas que considerei como as melhores do filme, pricipalmente a do assassinato.
De todos os 3 filmes que assisti até agora, esse com certeza foi o que me marcou mesmo, terminei o filme com o queixo caído. 3 down, 998 to go.

E continuando a minha peripecia de ver os 1001 filmes para se ver antes de morrer, chego aqui com o número dois, que se chama - O Grande Roubo do Trem, lançado em 1903 e dirigido por  Edwin S. Porter.
A sinopse hoje em dia é eu diria que está bem batida, mas em consideração em 1903, tudo era cem vezes mais reduzido, até mesmo o tempo dos filmes.
O que se passa no filme é um trem sendo roubado por um bando de ladrões que se segue já para a fuga desses ladrões.
Esse filme é muito lembrado pela cena em que um dos ladrões aparece olhando de frente para a camêra, em um dos close-ups mais antigos do mund, com uma arma na mão, atirando na platéia. Essa cena foi ultra famosa e constantemente é lembrada e citada em filmes até hoje.
Minha opinião - esse não é um dos meus filmes mudos favoritos, acho sinceramento ele mais parado do que muitos dos que eu já vi. Eu acredito que filmes mudos, por serem mudos e preto e branco devem sempre ser bem exagerados, neste filme eu já acho que isso não acontece, esse é o estilo de filme que você acaba pensando em outras coisas, perdendo mesmo o fio da historia.
Mas em geral é realmente um filme que merece estar nesta lista, pois como tem um close-up bem marcante, sendo até intimidador, este é um filme que merece ser visto e por que não, revisto, por que cada vez que você assiste de novo, mais coisas você irá reperar, como no boneco que aparece voando do trem em determinado momento.

1001 filmes para ver antes de morrer

Hoje finalmente decidi seguir a lista do filme 1001 filmes para ver antes de morrer.
Eu como uma amante de filmes não podia ficar de for a dessa lista e até hoje não sei o por que de eu ter demorado tanto para começar logo essa lista.
Eu ganhei o livro no final de 2013 em um amigo secreto no meu antigo trabalho e simplesmente me apaixonei pela lista e prometi a mim mesma que um dia teria realmente assistido todos os filmes daquela lista e vou tentar o meu maximo para conseguir esse feito.

 

 

 

E o primeiro filme é Le Voyage Dans La Lune de 1902, feito na França e dirigido por Georges Méliès que tem como capa a famosa cena da lua chorando por que um foguete caiu em seu olho direito.

Esse filme foi um marco na historia do cinema, primeiramente pela qualidade das imagens feitas e mais ainda pelos efeitos especiais que foram criados pelo diretor e que até hoje são considerados inovadores e reproduzidos.

O filme tem em torno de 15 minutos, é mudo e preto e branco (claro). E como em qualquer filme mudo e preto e branco a ação é mais presente e chega a ser até mesmo exagerada, principalmente quando alguem esta nervosa ou dando risada.  É igualmente aquele estilo de filme que você mais imagina o que está acontecendo e o que eles estão falando, parte que normalmente eu tenho problemas,pois sempre imagino algo que não está no script.

A sinopse é que um grupo de pessoas (pessoas bem interessantes alias, adorei ver que em 1902 mulheres já estavam usando shorts, mas mesmo assim não deixa de ser surprendente) e todos eles estão em uma grande discussão e logo já aparece pessoas trabalhando em um foguete e pessoas entrando nesse foguete e indo para a lua. A lua não é nada com o que conhecemos hoje em dia, pelo contrario lá existe florestas e animais selvagens, tanto que eles são forçados a voltar para a terra.

O que achei - Tecnicamente, o filme é realmente interessante e impressionante, eu que adoro ver filmes bem antigos e imaginar que todas aquelas pessoas já não estão mais vivas, realmente me surprendi com o resultado.

E posso até realmente dizer que foi um dos melhores filmes mudos que já vi, pela ação e pela criatividade. Pessoalmente gostaria de saber como seria o cinema se a França fosse ainda a capital do cinema, pois depois da primeira Guerra tudo mudou, inclusive a capital do cinema que virou Hollywood.

Number one completed, 1000 to go.