domingo, 3 de abril de 2016

Museu Penitenciário -

     Oi gente.
     Uma pergunta. Vocês conhecem o bairro Santana? Se não conhecem, eu sugiro conhecer, afinal existem vários lugares interessantíssimos por aqui (sim, eu moro aqui).
     Um desses lugares é o novo Museu Penitenciário que fica do lado do Parque da Juventude que consequentemente era o Carandiru, então foi um ótimo lugar para se fazer esse museu.
     Já tinha passado várias vezes na frente do museu, mas não tinha conseguido ir ainda. Até que em um belo domingo eu levei o meu namorado e supresaaaaa - O museu estava fechado (ele não abre de finais de semana e nem nos feriados - única coisa que eu diria que eu não gostei). Então, semana passada eu finalmente consegui ir em um dia de semana, mas quase peguei o museu fechando (ele fecha as 16h).
     O museu começa com uma apresentação em video com a trilha sonora de Diário de um Detento (claro né!!) sobre tatuagens de cadeia. Logo você entra em uma sala cheia de pinturas de presidiários, umas extremamente lindas (inclusive fiquei uns 10 minutos olhando para uma que foi feita em 1928 de uma avó segurando a neta. Maravilhosa), também vemos pinturas de presidiários que ficavam em manicômios.
A próxima sala achamos lugares onde os presos escondiam drogas e celulares (cada uma viu!) e armas que eles mesmos faziam. Depois vemos uma coisa bem chocante. Uma corda onde os presos matavam outros presos (tem até manchas de sangue). Mais para frente, vemos de novo outras obras que os presos fizeram como castelos, armaduras e outras coisas.
      Quando vamos para a parte de trás do museus vemos a história do Carandiru e de outras cadeias famosas de São Paulo.
      Vamos chegar na parte mais interessante. Quando vamos para a última parte do museu damos de cara com celas, isso mesmo, celas, e são as escuras mesmo (a segurança do museu me trancou em uma para eu ter a sensação e pelo amor de deus, é tenebrosa. Comecei a gritar depois de 5 segundos). Mas não vou negar que foi a parte mais legal, por que não esperava uma parte tão diferente e realista como essa.
      Adorei a temática toda do museu e agradeço muito pela a atenção da segurança que ali trabalha, pois eu disse à ela que eu tinha um blog e que queria escrever sobre o lugar e ela quis ser minha guia e me contou curiosidades, foi super legal com as minhas perguntas e me deixou até cheirar a bebida que os presos fazem na cadeia que chama Maria Louca (que mistura vários restos de comida e por incrível que pareça o cheiro não é tão ruim).
     Recomendo, mas cuidado, o museu pode ser chocante e infelizmente só está aberto em dias de semana. Pelo menos é de graça.


















































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